G.P. do Minho

Etapa marcante do ciclismo profissional do Minho e do País, o Grande Prémio do Minho, cuja primeira edição remonta a 1977, é o ponto alto de sucessivas épocas desportivas levadas às estradas da região pela Associação de Ciclismo do Minho (ACM).
Desde o início que o Grande Prémio do Minho trilhou o seu percurso de sucesso por etapas que, gradualmente, o foram conduzindo à actual meta internacional. Contando desde sempre com a presença da fina flor do ciclismo nacional, o Grande Prémio do Minho regista actualmente a participação de equipas e atletas internacionais de renome, estando integrado e bem classificado no calendário internacional da modalidade.
Todos os anos o serpentear de um pelotão rico de cores vivas por entre o entrelaçado de bonitas paisagens da nossa região é motivo de grande regozijo para adeptos, atletas, agentes desportivos, patrocinadores e público em geral.
Em 1977 o ciclismo nacional teve no Minho, e no seu I Grande Prémio de Ciclismo, um dos fulcros do seu ressurgimento. O ciclismo ressentia-se de um descontentamento generalizado que o movimento do Minho contrariou e do qual resultou, além da clássica prova velocipédica, a actualmente maior associação regional de ciclismo: a Associação de Ciclismo do Minho.
O Grande Prémio do Minho nasceu, cresceu e é adulto. Fruto da perseverança e dedicação de entusiastas, associativos e amigos do ciclismo, ligados por fortes laços de união. Que, apesar de amadores, sempre apostaram, e conseguiram, apresentar resultados de profissionais.
No Grande Prémio do Minho vai o pelotão fazer a visita, levar o abraço a terreolas que não vêm no mapa, subir montanhas em romaria esfuziante de juventude, levar na caravana o eco dos grandes centros e das grandes cidades. É o elo de ligação com o povo que borda as estradas, que o espera no cume dos montes que o vitoria na chegada das etapas. O ciclismo vai ter com o povo e o povo toca-lhes, empurra-os, fresca-os.
A forma hospitaleira, a arte minhota de bem receber, sempre pautou a organização do Grande Prémio do Minho, sendo hoje uma imagem de marca.
Insuspeito, Homero Serpa, escreveu em 1983 que o Grande Prémio do Minho é "uma corrida onde correm bicicletas e corre a amizade. É isto que interessa".
A Associação de Ciclismo do Minho sempre desejou que na sua principal provavencesse o melhor. Mas também aposta para que todos, no regresso a casa, levem consigo boas recordações do Minho e das suas gentes. E que essas recordações perdurem no tempo.
O Grande Prémio do Minho sempre acolheu e transportou pela região atletas consagrados e outros menos conhecidos, sendo também palco da revelação de promessas que se vão confirmando no tempo.
Luís Teixeira, ao serviço da equipa da Coelima, foi o vencedor da primeira edição do Grande Prémio do Minho e é o recordista absoluto de vitórias na prova. Mas outros nomes sonantes ostentam o título de vencedores do GPM:
Venceslau Fernandes, Belmiro Silva, Adelino Teixeira, Marco Chagas, Manuel Cunha, Américo Silva, Joaquim Gomes, Joaquim Salgado, Delmino Pereira, Manuel Cunha, Luís Sequeira, Manuel Abreu, Cândido Barbosa, João Silva, Vitor Gamito e Dario David Cioni.
O mérito do sucesso desportivo do Grande Prémio do Minho também se deve a estes e a outros ciclistas. Embora, como também escreveu Homero Serpa, "uma grande ambição, já é organizar a Volta ao Minho. Uma grande vitória, já é consegui-la pôr de pé".

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